Resenha: Laranja Mecânica
E ae galera! Essa é a minha primeira resenha e acho que todos que me conhecem acertariam sem nenhum esforço sobre qual livro eu vou escrever. Sem dúvidas esse é o meu filme preferido até hoje e um dos meus livros também! Agora chega de mistério, a resenha de hoje vai ser sobre livro “A Laranja Mecânica” de Anthony Burgess, publicado pela primeira vez em 1962. O livro que de certa forma parece um pouco complexo nas primeiras páginas, mas vou tentar ambientá-los. Esse romance é narrado em primeira pessoa pelo nosso adorável drug Alexander de Large (Alex) um jovem adolescente que vive em uma Londres de um futuro próximo ao vivido pelo autor. Fã de música clássica, principalmente de Bethoveen, Alex é líder de uma gangue de jovens que saí durante a noite pelas ruas para praticar os mais diversos crimes, tudo em nome da diversão. Depois de muita desordem, roubos, brigas e estupro, Alex é surpreendido por seus próprios drugues (apelido dado os membros de sua gangue) que o deixam na cena do crime e fogem enquanto Alex é preso. A partir daí nosso protagonista é preso e condenado, mas dentro da cadeia descobre um tratamento experimental chamado de “Tratamento de Ludovico” que promete tornar até o preso mais perverso e cruel, em um homem que tenha completo horror à violência. Alex é selecionado para participar do projeto e percebe que aquilo pode ir muito além do que ele próprio poderia imaginar, reprimindo instintos naturais de maneira tão brutal que fará você leitor, se questionar sobre o quê é considerado violência. Ficou curioso? Posso te dizer que o desenrolar dessa história é surpreendente e vai fazer você refletir e perceber semelhanças com os dias de hoje, por mais assustador que isso possa parecer.
Alguns detalhes do livro o tornam ainda mais incrível para mim, como o vocabulário e gírias utilizados por Alex e seus drugues que é o Nadsat (uma gíria com referência anglo-russa criada pelo autor). Além disto, outros elementos que compõe a história como a leiteria Korova, permite-se imergir na mente perturbadora e mágica do jovem protagonista. Sim, eu poderia passar mais horas e horas escrevendo sobre este livro, mas vou deixá-los com apenas mais uma dica, após ler o livro assista a brilhante adaptação feita por Stanley Kubrick em 1971 para o cinema e se prepare para horas da boa e velha ultraviolência!
Como este é um filme clássico e suas referências são presentes nas mais variadas obras até hoje, deixamos para vocês um CD inteiro com referência deste livro, adivinha o nome? A-LEX, para os amantes de rock é mais uma porrada dessa banda incrível. Para você que não curte tanto esse tipo de som, se permita ouvir e mergulhar ainda mais no universo desta obra atemporal.
Para o melhor livro/filme da minha vida, obviamente darei a maior nota possível, mas e você? Já leu? Deixe sua opinião e nos ajude a ampliar o infinito universo da leitura.
Até a próxima!